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Câncer de Pele: A Exposição Solar Deixa Marcas ao Longo da Vida

Atualizado: 30 de abr.

O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, correspondendo a cerca de 30% dos diagnósticos anuais. A boa notícia é que, quando detectado precocemente, as chances de cura são muito altas. No entanto, a exposição ao sol sem proteção é um fator de risco acumulativo, ou seja, os danos se somam ao longo da vida.

Quem está mais vulnerável?


Embora pessoas de pele clara tenham maior predisposição ao câncer de pele, isso não significa que quem tem pele morena ou negra esteja imune. Outros fatores que aumentam o risco incluem histórico familiar, presença de muitas pintas e manchas, idade avançada e imunidade comprometida.

Crianças também exigem atenção especial, pois grande parte da exposição solar ao longo da vida ocorre nos primeiros anos. O uso de protetor solar desde a infância e roupas com proteção UV ajudam a minimizar os riscos.

câncer de pele | site julyanna do valle

Como identificar sinais suspeitos?

Para auxiliar na identificação de lesões malignas, uma estratégia importante é a regra do ABCDE:

  • A (Assimetria): uma metade da pinta ou mancha é diferente da outra.

  • B (Bordas): irregulares, mal definidas ou serrilhadas.

  • C (Cor): variação de tons (marrom, preto, vermelho, branco ou azul).

  • D (Diâmetro): maior que 6 mm.

  • E (Evolução): mudança no tamanho, cor ou textura.

Outros sinais de alerta incluem feridas que não cicatrizam em até quatro semanas, lesões rosadas ou avermelhadas que crescem lentamente e pintas que começam a coçar, sangrar ou mudar de aparência.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento bem-sucedido. O câncer de pele não melanoma, o mais comum, pode ser tratado com cirurgia micrográfica, que permite a remoção precisa do tumor com alta taxa de cura. Já o melanoma, tipo mais agressivo, exige uma abordagem mais complexa, podendo envolver cirurgia, imunoterapia e terapia-alvo.

Protetor solar

O uso de protetor solar é essencial para prevenir os danos causados pelos raios UV. O ideal é escolher um produto que proteja contra UVA e UVB, tenha resistência à água e não cause irritação na pele. Para peles claras, o FPS mínimo recomendado é 50, enquanto peles morenas podem utilizar a partir de FPS 30.

Além disso, alguns protetores oferecem PPD (Persistent Pigment Darkening), um fator de proteção contra os raios UVA, que incidem ao longo de todo o dia. O ideal é que o valor do PPD seja pelo menos metade do FPS para garantir uma proteção completa.


protetor solar | julyanna do valle


Prevenir é sempre o melhor caminho

A exposição ao sol sem proteção pode parecer inofensiva no momento, mas os efeitos aparecem com o tempo. Manter uma rotina de proteção solar e consultar um dermatologista regularmente são passos essenciais para evitar complicações futuras.

Se você notou alguma alteração na pele ou quer entender melhor como se proteger, agende uma consulta e cuide da sua saúde.


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